Fica a questão, tomar o controlo ou ser controlado?

fica a questao
Sabia que uma pessoa passa em média 4 anos da sua vida a olhar para o telemóvel

Com os benefícios da tecnologia, é possível partilhar ideias, conhecimento e assim chegar rapidamente a milhões de pessoas, mesmo quando a mensagem é um alerta para os seus perigos e contradições…

Este video do Prince EA  com tradução da banda portuguesa NAD, é um retrato da sociedade dos dias de hoje, “agarrada” aos ecrãs, onde o “eu” é desenhado e esculpido nas redes sociais, que não deixam de ser mais, redes antissociais, que segregam as pessoas, que nos fazem acreditar que a felicidade se resume a um conjunto de “gostos” e partilhas de um conjunto de pessoas que na sua grande maioria não conhecemos pessoalmente e que provavelmente nunca iremos conhecer.

A tomada de consciência para os nossos erros, é o primeiro passo para encontrarmos um caminho.

Respondendo à pergunta, realizada pelo Prince EA com esta música, será que podemos auto corrigir a humanidade?

Não!

Mas a solução existe e está nas mãos de cada um de nós,

Cada pessoa, cada família, está no seu direito e dever, de reflectir sobre as implicações das novas tecnologias na sua vida e tomar as medidas necessárias, para conseguir encontrar o seu equilíbrio.

o auto-controlo e controlo parental é imprescindível para que os “ecrans” não se tornem numa obsessão/vicio.

como tudo na vida é necessário, conta peso e medida.

Fica a partilha do video (clique na foto)

 

podemos corrigir os nossos comportamentos

“Fazias ideia de que uma pessoa comum gasta 4 anos da sua vida a olhar para o telemóvel

é irónico não é?

Como esses ecrãs sensíveis nos podem fazer perder o contacto,

o que nem é nada de novo, num mundo cheio de iMac’s, iPads, iphones. tantos “is”

tantos “eus”, tantas selfies, sem que haja “nós” que chegue.

A tecnologia tornou-nos mais egoístas, e mais afastados que nunca,

porque diz que “nos liga” e as ligações continuam a cair

devia reclassificar o Facebook, que é, o que é

uma rede antissocial.

Podemos ter listas de amigos imensas

mas muitos de nós estão desamparados, sozinhos,

as amizades mais partidas que os ecrãs dos nossos telefones.

Sentamo-nos em casa com os nossos computadores

a medir o que valemos pelos número de seguidores e de likes

ignorando quem realmente nos ama.

Até parece que preferimos escrever um “post” zangado

do que falar com alguém que nos possa de facto abraçar

Tou-te a incomodar?

Diz-me tu.

Perguntei no outro dia a um amigo, bora  encontrar-nos cara a cara

e ele disse “está bem, a que horas no skype?

Eu respondi OMG, a sério, com bué de shake my head’s

já não tenho paciência para uma conversa sem abreviaturas?

esta é a geração da overdose mediática

as conversas estão estilhaçadas em snaps 

as “noticias” tem 140 caracteres, os vídeos 6 segundos acelerados

e ainda se perguntam porque há mais Défice de Atenção

que ligações à rede 4G, LTE?

Topa-me isto

Há estudos que demonstram que a atenção de um adulto comum

já está um segundo abaixo da de um peixe-dourado

Pelo que, se és uma das poucas pessoas ou animais aquáticos

que ainda não mudou de canal ou fechou este video, parabéns!

E deixa-me terminar dizendo que tens uma escolha, sim

só que esta, meus amigos não vem com autocorrect

temos de a fazer nós próprios,

tomar o controlo ou ser controlado,

tomar uma decisão.

Eu?

Jamais voltarei a estragar um momento precioso

só para o gravar no telefone.

Vou simplesmente guardá-lo

Eu não quero voltar a gravar todas as minhas refeições

vou comê-las apenas

Eu não quero a nova app, o novo software a nova atualização

e se quero postar uma foto antiga, porque hei de esperar até quinta?

Eu estou tão cansado de agir para exibir a minha mera vaidade

e em conformidade com esta forma aceite de insanidade digital.

Chama-me louco, mas imagino um mundo onde pudéssemos sorrir

quando a bateria está a morrer

Porque isso significaria que estamos “um pauzinho” mais perto

da Humanidade.