Apesar do enorme potencial das tecnologias móveis (tablets, smartphones) na educação a sua utilização é cada vez mais polémica.
Segundo o Guia para Implementação de Tecnologias Móveis, elaborado pela UNESCO, ainda há um grande caminho a percorrer.
I – Em primeiro lugar é necessário, sensibilizar a população para os seus benefícios, promover uma mudança de atitudes, substituir o preconceito pelo conhecimento;
Na comunicação social muito se tem dito e escrito, sobre os riscos inerentes à utilização destas tecnologias, sobre os potenciais perigos da utilização destes “brinquedos” catalisadores da desatenção e promotores de ambiente disruptivo nos diferentes contextos da vida da criança.
A sociedade em geral tende a olhar com alguma reserva e ceticismo para a utilização das tecnologias com fins educativos e a ver nos dispositivos móveis, portais de entretenimento e não de educação.
As novas tecnologias, pelo seu carácter interativo, podem desempenhar um papel muito positivo na aquisição e partilha de conhecimento. Aumentar a motivação, concentração, empenho na realização da maior parte das tarefas escolares. No entanto devem ser utilizadas de forma regrada, e integrada no conjunto vasto de experiências da vida de uma criança.
II – É fundamental fomentar uma utilização segura, responsável e saudável.
III – É imprescindível melhorar a formação específica nesta área de todos os mediadores entre os dispositivos e as crianças, sejam eles pais, professores, terapeutas, ou outros profissionais da área da educação e saúde.
IV – Promover espaços de partilha de experiências, estratégias educativas, comportamentais, de conhecimento.
V – E para finalizar, a continuar a apostar na criação de conteúdos educacionais, relevantes e acessíveis.
É imperativo que as empresas de software, tenham a preocupação de criar aplicações educativas, adaptadas à realidade cultural dos diferentes países e que de alguma forma, essas aplicações pudessem refletir os objetivos propostos pelos programas e metas curriculares das diferentes disciplinas para os diferentes níveis de escolaridade.
Mãos à obra!
Bibliografia:
Aprender na Ponta dos Dedos 